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Prédio inspirado nas Ruínas de São Miguel das Missões completa um ano em Candelária

Imagem: Life MKT

Na tarde de terça-feira, 23, as sócias-proprietárias da Berwanger Advogados, Ana e Jane Berwanger falaram para a imprensa de Candelária sobre a história contida no prédio da empresa, uma releitura de um dos maiores pontos turísticos do Rio Grande do Sul, as Ruínas de São Miguel das Missões.


Diante da curiosidade de muitas pessoas que passam pelo local e considerando que no próximo dia 30, a unidade completa um ano no município, as profissionais aproveitaram a oportunidade também para apresentar um código QR Code que ficará na fachada do prédio e que remeterá à história da obra.

 

A história por detrás de uma obra

 

Há cerca de um ano Candelária recebeu em seu espaço urbano, uma obra que remete a um dos maiores pontos turísticos do Rio Grande do Sul. A Berwanger Advogados, situada na Rua Botucaraí, 429, deixou de ser apenas um prédio comercial estruturado para o trabalho de profissionais do Direito Previdenciário, para se tornar uma referência também no espaço que atende.


Inspirado nas Ruínas de São Miguel da Missões, o local chama a atenção dos pedestres, por sua imponência e por suas características que mesclam o rústico dos tijolos expostos em seu frontão com um imenso cubo de espelhos estruturado à base de alumínio, vidros e concreto.


De acordo com a arquiteta do projeto, Lorena Gazalle, a proposta foi de tornar a fachada a grande estrela da obra, sem concorrer com o restante da estrutura. “Levando isso em consideração, surgiu a ideia de um cubo de espelhos que refletisse a movimentação da rua e o céu, permitindo que de fato o frontão de tijolos fosse o grande destaque da obra”, explica.


No entanto, a história contida na essência do projeto está alicerçada também na história de vida das irmãs e sócias, as advogadas Ana e Jane Berwanger. Naturais de Roque Gonzales, na região noroeste do estado, cidade situada a cerca de 90 km de São Miguel das Missões, as sócias carregam consigo em todos os cantos do Brasil, o orgulho e o amor pela terra missioneira. Característica logo observada pela arquiteta, que após uma visita às Ruínas de São Miguel da Missões, acompanhada pela Doutora Ana e sua família, conseguiu vivenciar o grande sentimento que liga as profissionais às suas raízes. “Naquele momento percebi que esse grande sentimento teria que ser expressado de alguma maneira na estrutura do novo escritório. Foi então que comecei a colocar tudo no papel”, conta Lorena.


Com o auxílio das colaboradoras Tainá Gelsdorf e Nicole Mundstock o projeto foi finalizado e apresentado às sócias. “Esse dia foi emocionante para as clientes e para nós como profissionais. Conseguimos alcançar o objetivo de tocar o coração das doutoras com nosso projeto e isso compensa tudo. Ele foi aprovado e saiu do papel com maestria. Hoje digo com muito orgulho que esse foi o último projeto comercial que assinei e isso me emociona muito, porque foi realizado com muita dedicação e bom gosto”.


Para a advogada e sócia da empresa, Ana Berwanger, a fachada do prédio da Berwanger Advogados carrega consigo um sentimento histórico com exemplos de um povo que lutou bravamente por seu chão. “Me refiro ao povo Guaraní, que ao longo da história das Missões, demonstrou sua garra e orgulho pela terra que habitava. E é isso que carrego comigo, o orgulho e amor pela minha terra, lugar onde nasci e cresci. E é a força desse povo que temos como grande exemplo. Além disso, estamos estudando a viabilidade de levar essa identidade para as outras unidades do escritório”, frisa.


No mesmo contexto, Doutora Jane Berwanger explica que o significado da fachada é a origem das irmãs. “Mas não é simplesmente uma origem, é também uma história que identifica um território, um modo de viver e lutar, e não se deixar abater pelas dificuldades do dia a dia. Queremos demonstrar nosso orgulho pela identificação com a linda história das Missões. O projeto apresentado pela arquiteta foi muito apropriado e a arquiteta conseguiu compreender bem essa essência”, pontuou Jane.


Sobre São Miguel das Missões – Patrimônio Cultural Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) desde 1983, o local compõe um conjunto de cinco sítios arqueológicos. Fundado por padres jesuítas, entre o final do século XVII e início do século XVIII para servir de abrigo e espaço de catequização dos índios guaranis, São Miguel das Missões mantém as fundações do colégio, do cotiguaçu (casa grande com avarandados utilizada para que as viúvas cuidassem dos órfãos até uma certa idade), do cemitério, do tambo e das casas dos indígenas. Outro ponto, cujos remanescentes se encontram bastante conservados, é a igreja. Construída entre 1735 e 1745, a estrutura passa por restauros frequentes desde 1925. Diferente das demais edificações missioneiras construídas na época, com paredes portantes em pedra, em substituição às estruturas de madeira, a edificação é considerada um dos pontos mais importantes das ruínas. Sendo, portanto, um grande atrativo para visitantes do mundo todo.


TEXTO: Life Comunicação/Assessoria de Comunicação e Marketing Digital

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