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Entendendo as contribuições previdenciárias: não basta pagar, é preciso pagar corretamente 

Créditos: Freepik

No Brasil, o pagamento correto das contribuições previdenciárias é um aspecto crucial que muitos segurados ainda negligenciam. Segundo especialistas, a lógica é simples: assim como o pagamento do IPTU não garante a propriedade de um imóvel, o pagamento ao INSS não assegura benefícios futuros se não for feito corretamente.

 

Códigos e Valores Importam 


Muitos contribuintes podem estar pagando o INSS incorretamente, seja por utilizarem códigos errados ou por contribuírem com valores inadequados. Isso pode ser problemático, especialmente para categorias como microempreendedores individuais (MEIs) e donas-de-casa de baixa renda. 


Por exemplo, um MEI paga apenas 5% sobre o salário mínimo, o que não lhe confere o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, apenas por idade. Caso deseje mudar isso no futuro, ele pode optar por pagar retroativamente a diferença até 20%, mas ainda assim, o cálculo é baseado no salário mínimo. 


Decisões de Hoje, Impactos no Amanhã 


A escolha de priorizar outros gastos em detrimento das contribuições previdenciárias é comum entre os brasileiros. Esta escolha, muitas vezes vista como necessária, pode ter consequências severas a longo prazo. "Muitos postergam essa decisão, prometendo ajustar essas contribuições mais tarde, mas acabam sendo surpreendidos pela chegada da aposentadoria sem terem os recursos necessários", explica um especialista em previdência. 


Desafios para Trabalhadores Informais 


A situação é ainda mais crítica para trabalhadores de setores informais, como motoristas de aplicativo, cuja ligação com o INSS é muitas vezes inexistente ou esporádica. Um projeto de lei em discussão busca regularizar a situação previdenciária desses profissionais, propondo que o desconto seja feito diretamente na fonte para garantir a cobertura. 


A conscientização sobre a importância das contribuições previdenciárias é essencial. A aposentadoria, afinal, é um benefício vitalício e garantir sua sustentabilidade requer planejamento e compromisso contínuos. Informar-se sobre as melhores práticas de contribuição pode fazer a diferença entre um futuro seguro e um período de incertezas. 


Esta realidade ressalta a necessidade de todos os trabalhadores, independentemente de sua categoria profissional, entenderem a importância de contribuições corretas e regulares ao INSS, garantindo assim não apenas o cumprimento legal, mas também a segurança de uma aposentadoria digna e um dos melhores caminhos para entender qual a melhor estratégia é o planejamento previdenciário. 


25 de setembro de 2025
Embora não seja obrigatório, contar com orientação profissional é altamente recomendado. A análise técnica ajuda a evitar erros que podem levar a negativas do INSS.
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12 de setembro de 2025
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12 de setembro de 2025
Antes, o benefício do salário-maternidade já era garantido sem carência para algumas categorias.
10 de setembro de 2025
o Congresso Nacional recebeu o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2026. Um dos destaques do texto é a previsão de um novo valor para o salário-mínimo: R$ 1.631. O reajuste representa um aumento de 7,44% em relação ao valor atual de R$ 1.518.
10 de setembro de 2025
A Justiça também determinou que o INSS implante o benefício imediatamente, reconhecendo a natureza alimentar da aposentadoria e garantindo os valores retroativos desde a data em que o pedido foi feito administrativamente.
10 de setembro de 2025
A medida foi tomada após a constatação de que a demora ultrapassou o limite de 365 dias previsto no Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência Social, conforme a Portaria MTP nº 4.061/2022.
8 de setembro de 2025
Em novembro de 2023, a Turma Nacional de Uniformização (TNU) firmou a tese do Tema 322, estabelecendo que os valores recebidos como auxílio-acidente (antigo pecúlio) devem ser incluídos no cálculo da aposentadoria por idade rural. Antes, quem recebia o auxílio-acidente e solicitava aposentadoria rural por idade tinha o